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Alviverde imponente: Palmeiras conquista o tricampeonato da Libertadores


Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Não faltou emoção na decisão do título mais importante da América do Sul. Palmeiras e Flamengo mostraram ao continente o que o Brasil tem de melhor e fizeram uma grande final da de Libertadores. A conquista do terceiro troféu continental veio somente na prorrogação, graças a um personagem predestinado, que saiu no banco de reservas. Deyverson aproveitou recuo ruim de Andreas Pereira e invadiu a área e decretou o 2 x 1, que colocou o Verdão como tricampeão.

O Palmeiras começou melhor, aproveitou a desorganização rubro-negra e precisou de apenas quatro minutos para inaugurar o placar com Raphael Veiga. A desvantagem flamenguista só foi superada aos 26 da etapa final, quando Gabriel Barbosa finalizou firme no canto de Weverton. A igualdade prevaleceu até o apito final e o título ficou para a prorrogação.

No tempo extra, brilhou a estrela de Deyverson, que substituiu Raphael Veiga, autor do primeiro gol. Aos quatro minutos, o Palmeiras pressionou a saída de bola flamenguista e forçou o recuo falho de Andreas Pereira. Atento, o camisa 9 palmeirense acreditou no lance, roubou a bola, invadiu a área e estufou as redes, marcando o gol do título.


Verdão consciente sai na frente

Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Os primeiros três minutos de jogo foram de um Flamengo embalado pela cantoria da torcida rubro-negra. A equipe de Renato Gáucho controlava o meio de campo e pressionava a saída alviverde. Fruto disso foi o avanço de Bruno Henrique pela direita, ao tentar cruzamento para Gabigol, porém o goleiro Weverton estava atento. A resposta do Palmeiras veio no minuto seguinte, quando Gustavo Scarpa cobrou escanteio e Diego Alves afastou.

Após a investida, os paulistas enxergaram na velocidade, a possibilidade de inaugurar o placar. Ainda no campo de defesa, Gustavo Gómez lançou para Mayke, que encarou a marcação, invadiu a área e passou para Raphael Veiga, que vinha de trás. Sem marcação, o meia palmeirense ajeitou o corpo e chutou rasteiro, balançando a rede flamenguista.

A nítida proposta de jogar no contra-golpe, aproveitando as brechas cariocas, era tudo o que esquadrão de Abel Ferreira mais queria. Do outro lado do confronto, o Flamengo parecia ter pressa para armar e definir. Andreas Pereira, uma das cabeças pensantes rubro-negro, recebeu no centro, fez a leitura e observou a penetração de Bruno Henrique. O camisa 27 limpou a marcação, armou o chute, mas a zaga alviverde fez corte providencial.

Desorganizado, o Flamengo teve ainda mais problemas na retaguarda. Faltando 15 minutos para o fim da primeira etapa, Filipe Luís reclamou de dores e deu lugar a Renê. O lateral esquerdo era uma das lideranças e peças-chaves de Renato Gaúcho, que ficou sem a leitura inteligente do experiente jogador. Antes da ida para os vestiários, o Flamengo ainda teve forças para tentar igualar. A excelente oportunidade veio com Arrascaeta, após boa trama com Gabriel Barbosa e Bruno Henrique. O uruguaio recebeu na pequena área, mas chutou mascado, sem problemas para Weverton.


Mengão reage e leva à prorrogação

Na volta do intervalo, o Flamengo só podia pensar em uma reação. E nos dois primeiros minutos da etapa final, o rubro-negro teve duas oportunidades para colocar no fundo das redes. Gabigol recebeu pelo setor direito, penetrou a grande área, até chutar sem ângulo na linha de fundo. No ato seguinte, após cobrança de escanteio, Willian Arão desviou e a bola passou rente à trave de Weverton. A equipe da Gávea mostrou que poderia dar ao torcedor muito mais do que produziu nos primeiros 45 minutos.

O Palmeiras abriu com Rony os trabalhos na etapa final. O atacante recebeu de longe e arriscou chute colocado. Diego Alves se esticou para evitar nova comemoração alviverde. Precisando de um gol para ganhar tranquilidade, o Mengão encontrou em David Luiz, mais uma chance de colocar 1 x 1 no marcador. O zagueiro aproveitou falha de Piquerez, ficou livre na área e chutou firme. No entanto, o defensor que tirou onda de atacante, não contava com mais uma ótima defesa de Weverton.

O time de Renato Gaúcho seguiu trocando passes na tentativa de envolver o Palmeiras. Pela direita, Andreas Pereira cruzou para Bruno Henrique, que cabeceou de forma consciente e viu a bola raspar a trave esquerda do arqueiro palmeirense. Sem diminuir o ritmo, aos 26 minutos, o esforço rubro-negro foi recompensado quando Arrascaeta viu o avanço de Gabriel pelo setor canhoto. Na grande área, o artilheiro flamenguista bateu rasteiro no canto esquerdo de Weverton e deixou tudo igual novamente.

Nos últimos 10 minutos de bola rolando, a partida ganhou ares dramáticos. Faltando cinco para o apito final, o rubro-negro teve a chance da virada. Michael venceu a marcação de Piquerez e chutou cruzado, mas para fora. A finalização de Michael, portanto, foi o último grande ato do tempo regulamentar. O empate prevaleceu e a decisão ficou para a prorrogação.


Tempo extra de um predestinado



Quis o destino que um jogador do banco de reserva decidisse a final da Libertadores. Deyverson aproveitou erro no recuo de Andreas Pereira, roubou a bola e bateu na saída de Diego Alves: 2 x 1. O Flamengo tentou devolver na mesma moeda com Gabigol, mas a finalização do camisa 9 passou muito longe da meta adversária.

Nos últimos 15 minutos, o rubro-negro era todo ataque, enquanto o Palmeiras se segurava como podia. Apesar das entradas de Pedro e Vitinho, o Flamengo não conseguia concluir em gol e viu os paulistas administrarem o resultado e garantir o tricampeonato continental.

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